06. Anúncio Querigmático: A boa notícia

Encontros de catequese catecumenato
Material para catequese
Material para catequese

1 – ACOLHIDA:

Preparar uma mesa com a Bíblia aberta, a cruz e fotos, imagens de pessoas.
Acolher com alegria e fazer com que as pessoas se sintam a vontade e aconchegadas.

2 – ORAÇÃO INICIAL:

Traçar o Sinal da Cruz e rezar a oração invocando o Espírito Santo.

3 – CÂNTICO:

Cantar ou tocar a Música “Um Certo Galileu” de Pe. Zezinho. Cd Um Certo Galileu

4 – PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS: Lc 4, 16-21.


5 – MEDITAÇÃO:

Meditar algumas partes da música “Um Certo Galileu” de Pe. Zezinho.

6 – APROFUNDAMENTO DO TEMA:

JESUS – A BOA NOTÍCIA

Deus se inflamou de amor pela humanidade de tal modo que nem a ingratidão dos homens faz com que Ele recuasse no Seu profundo amor. Então, Deus veio a nós na Pessoa de Jesus Cristo e assumiu a natureza humana a fim de nos ensinar a amar, a viver e saborear a graça do amor do Pai. Desta forma, Jesus é Redentor, pois possibilita ao homem fazer novamente comunhão com Deus. Por isso, Jesus se torna o primeiro e maior Sacramento do Pai, isto é, o primeiro e grande sinal do amor de Deus pela humanidade.

Nota-se que nesse relacionamento Pai-Filho e o homem que toda a iniciativa parte de Deus, então, Jesus se torna a descida do Pai até nós. Deus derrama todo seu amor na pessoa de Jesus Cristo para facilitar no máximo a nossa volta para Ele.

Através de Jesus Deus abre o caminho de maneira desimpedida para que todos tenham acesso. “Pois Deus, o Pai, não enviou seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele” (Jo 3,17). Assim podemos nos maravilhar do nosso Deus, porque Ele é misericordioso. “Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco, em que Deus enviou ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por meio dEle” (1Jo 4, 9). Podemos também afirmar que a Encarnação de Jesus tem sua origem no amor de Deus pelos homens, visto que no Mistério da Encarnação o próprio Deus se entrega aos homens. Deus se faz homem e participa da natureza humana em tudo, menos no pecado. Se a obra da criação de Deus foi desvirtuada pelo pecado de Adão, a vinda de Jesus aconteceu para nos salvar e nos remir.

“O anjo anunciou aos pastores o nascimento de Jesus como sendo o do Messias prometido a Israel: “nasceu-vos hoje, na cidade de Davi, um salvador que é Cristo, Senhor” (Lc 2, 11). Desde a origem, Ele é “Aquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo” (Jo10, 36), concebido como “santo” no seio virginal de Maria.

José foi convidado por Deus a «levar para sua casa Maria, sua esposa», grávida d’«Aquele que nela foi gerado pelo poder do Espírito Santo» (Mt 1, 20), para que Jesus, “chamado Cristo”, nascesse da esposa de José, na descendência messiânica de Davi (Mt 1, 16)”. (CIC 437). Jesus Cristo, Filho de Deus, é a Boa Nova do Pai.

O homem Jesus viveu em um contexto histórico concreto, cumpriu integralmente sua missão, atendeu plenamente à vontade de Deus no seu plano de salvação.

Vinda a plenitude dos tempos, Deus mandou à humanidade Seu Filho, Jesus Cristo. Ele trouxe ao mundo o supremo dom da salvação, realizando a sua missão de redentor, no âmbito de um processo que continuava a « pedagogia de Deus » com a perfeição e a eficácia peculiares à novidade de sua pessoa. Das suas palavras, sinais e obras, ao longo de toda a sua breve mas intensa vida, os discípulos fizeram experiência direta da ação de Deus, muito clara nos Evangelhos: o acolhimento do outro, em particular do pobre, da criança, do pecador, como pessoa amada e querida por Deus; o anúncio genuíno do Reino de Deus como boa nova da
verdade e da consolação do Pai; um estilo de amor delicado e forte, que livra do mal e promove a vida; o firme convite a uma conduta amparada pela fé em Deus, pela esperança no reino e pela caridade para com o próximo; o emprego de todos os recursos da comunicação interpessoal tais como a palavra, o silêncio, a metáfora, a imagem, o exemplo e tantos sinais diversos, como o faziam os profetas bíblicos, convidando os discípulos a segui-Lo totalmente e sem nostalgias.” (cf. DGC 140).

“Jesus cuidou atentamente da formação dos discípulos que enviou em missão e os amparou nos inevitáveis momentos difíceis. Jesus Cristo é o « Mestre que revela Deus aos homens e revela o homem a si mesmo; o Mestre que salva, santifica e guia, que está vivo, fala, desperta, comove, corrige, julga, perdoa e marcha todos os dias conosco, pelos caminhos da história; o Mestre que vem e que há de vir na glória ». Em Jesus Senhor e Mestre, a Igreja encontra a graça transcendente, a inspiração permanente, o modelo convincente para toda comunicação da fé.” (DGC 137).

Ao longo de sua vida terrena, os encontros de Jesus com as pessoas foram marcantes e decisivos. Ninguém jamais entrava em contato com o Mestre e saía do mesmo tamanho. O encontro com Jesus era humanizante e tornava-se graça pura. O encontro com Jesus sempre foi dom gratuito; salvação oferecida ao homem. Jesus, que existiu junto de Deus antes de todas as coisas (Jo 1,1s), age em favor do ser humano, libertando-o da ação do mal e propondo um caminho de vida e santidade.

Jesus veio ensinar o que é o Reino de Deus. Sempre foi extremamente comovido pela dor das pessoas, sofrendo com elas e interferindo para libertá-las. Na dor, era solidário e compassivo, cheio da Misericórdia de Deus, principalmente para com aqueles que mais sofriam. Dedicou-se a ensinar e cuidar dos pobres, das crianças, dos pequenos, das mulheres discriminadas, dos camponeses, dos pescadores, dos doentes, dos endemoniados, dos órfãos, assim como dos pecadores, das prostitutas, dos cobradores de impostos, enfim, de todos os marginalizados pelo sistema social ou por opções erradas de vida, inclusive os que eram, por sua condição, considerados impuros pela lei judaica. A todos ensinou a Lei do Amor.

7 – ORAÇÃO E BÊNÇÃO FINAL:

Concluir, todos de pé, diante da cruz, rezando um trecho da Carta de São Paulo aos Efésios (Ef 1,3-10).

“Bendito seja Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Que nos abençoou com toda a sorte de bênçãos espirituais nos céus, em Cristo. Nele nos escolheu, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele, no amor. Ele nos predestinou para sermos seus filhos adotivos por Jesus Cristo, conforme o beneplácito da sua vontade, para louvor e glória da sua graça com a qual ele nos agraciou no Amado. E é pelo sangue deste que temos a redenção, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que ele derramou profusamente sobre nós, infundindo-nos toda sabedoria e inteligência, dando-nos a conhecer o mistério da sua vontade, conforme decisão prévia que lhe aprouve tomar para levar o tempo à sua plenitude: a de em Cristo encabeçar todas as coisas, as que estão nos céus e as que estão na terra. Nele, e tudo o que está sobre a terra”.

O Catequista ou Introdutor despede os catequizandos dizendo:

Cateq.: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
Cateq.: Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Todos: Amém!