O mais precioso dom que Deus oferece ao ser humano é a vida. Essa invenção maravilhosa tornou-se exclusiva e patenteada, desde o momento em que “o Senhor insuflou-lhe nas narinas um sopro de vida, e o homem tornou-se um ser vivente”.
Se, pelo menos, lêssemos atentamente os dois primeiros capítulo do livro de Gênesis, haveríamos de descobrir o valor da vida humana. É tanto, que toda a Criação gira em torno dela. Do macrocosmo até o microcosmo, tudo palpita, tudo gravita em torno da vida.
Em Gênesis 1,28 surge a primeira ordem de Deus em relação ao Homem e à Mulher: “Sede fecundos, multiplicai-vos, povoai a terra, e submetei-a”. Ordem é ordem. Com estas palavras Deus nos faz cooperadores seus na geração da vida. Que honra! E pensar que a humanidade, tantas e tantas vezes recusa o dom de Deus!
“Vede, os filhos são um dom de Deus: é uma recompensa o fruto das entranhas” (Salmo 126,3). É o grito do salmista. “Olhem, vejam, abram os olhos, prestem atenção no que eu estou dizendo: a vida é um dom, um presente, e como tal, não pode ser recusada. Os frutos desse dom são os filhos – bênçãos sem medida de Deus”.
Deus colocou a geração da vida nas mãos do casal, não para que a vida fosse manipulada ou recusada, mas para que fosse dignificada pelo acolhimento do dom. Infelizmente, através de um direcionamento equivocado do seu livre arbítrio, o casal diz um “NÃO” à ordem do seu Senhor, e inventa os contraceptivos.
Vasectomia, laqueadura, DIU, pílula do dia seguinte, aborto, anovulatórios… São alguns meios de recusa da vida. Uma certeza nós temos: Deus desaprova o que ele não aprovou. E por que relutamos? Sabemos que sairemos feridos neste combate contra o Todo-Poderoso. Por que não arrefecemos? Afinal de contas, “não existe solução fácil para problemas difíceis”.
Paz e Luz
Antonio Luiz Macêdo
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Antonio Luiz Macêdo