No matrimônio e na família, estabelecem-se relações interpessoais complexas, como vida conjugal, paternidade-maternidade, filiação e fraternidade. Através dessas relações, cada pessoa humana é integrada à ‘família humana’ e à ‘família de Deus’, que é a Igreja.
Nenhum Ser Humano nasceu “ilha“. Desde o momento de sua concepção o relacionamento inicia-se de forma consciente para os pais e inconsciente para o embrião – mas é um relacionamento.
O que vem a ser relacionar-se? Criar laços. Laços afetivos e efetivos; laços de sentimento e emoções. E nesse parâmetro se dá o que o título deste parágrafo sugere: COMUNHÃO. Ou comum união, ou união comum entre as pessoas. É assim a Família: um encontro de pessoas que vivem numa comunhão recíproca entre si.
A graça do Matrimônio tem um papel preponderante nesta Comunhão, porquanto é dela que brota a força regeneradora e renovadora da Família que recebeu a bênção do Senhor.
Não é a Comunidade Familiar que favorece esta Comunhão de pessoas, mas a UNIDADE entre as pessoas é que determina de maneira sóbria e firme, a Família que Deus projetou.
Família Desagregada: A Esperança da Reconstrução Através do Amor de Deus
As Famílias desagregadas, no entanto, não podem perder a esperança de uma reconstrução dos relacionamentos fragilizados ou perdidos. Para isso, Jesus imolou-se na cruz, a fim de que pelo poder do seu sangue derramado pudesse reconstruir e transfigurar os laços quebrados, rompidos.
A luta pelo relacionamento equilibrado dentro da família deve contar com a presença do Espírito Santo, que representa o Amor da Trindade. Sem Ele, a vulnerabilidade das inter-relações pessoais corre um sério risco de serem afetadas pelos “dardos inflamados do Maligno“.
A oração, o sacramento da Confissão e a Eucaristia são remédios eficazes e preventivos contra todos os ataques que se voltam contra as famílias bem relacionadas, porque trazem dentro de si a FORÇA PODEROSA DO ALTÍSSIMO, à qual nenhum mal poderá atingir.
Paz e Luz
Antonio Luiz Macêdo