Um rapaz talentoso, chamado Jonatan, era um ótimo locutor de rádio. Tinha voz firme e aveludada. As pessoas que acompanhavam seu programa ficavam encantadas com o seu carisma e simpatia.
Embalado pela fama, Jonatan conheceu pessoas que viviam de um modo diferente. Elas o convidavam para festas e baladas. Faziam uso de drogas, e convenceram o jovem locutor a experimentar.
Os parentes e amigos faziam advertências e mostravam que ele estava tomando uma estrada errada. Mas Jonatan não aceitava os conselhos e foi se afundando de tal modo que, em pouco tempo, a droga começou a destruir seu caráter, seu trabalho e seus relacionamentos. O jovem foi parar na rua, como mendigo.
Um dia, em um semáforo, o mendigo Jonatan contou a sua história a um jornalista. Disse que havia sido um grande locutor e que tinha perdido tudo por causa das drogas. Afirmou que lutava para não mais se envenenar. O jornalista conferiu a verdade da sua história e o levou para uma emissora de rádio. Ele foi aceito, voltou a trabalhar, abandonou o vício e reconstruiu a vida.
Temos aí dois exemplos. Um triste, do locutor que caiu nas más companhias, e outro alegre, o testemunho do jornalista que ouviu Jonatan no semáforo. A principal ajuda a quem está caído é o amor, que se traduz em sentar-se ao lado, ser amigo, ouvir e falar. “Onde dois ou mais estiverem unidos em meu nome, eu estarei no meio deles” (Mt 18,20). (História adaptada do Natal em Família.)