Certa vez, uma menina estava sentadinha na escada de uma igreja, com aparência de muito pobre e com o rostinho triste.
Uma senhora, ao entrar, viu a garota e perguntou: “Você precisa de alguma coisa, filha?” Ela respondeu, quase chorando: “A minha mãe morreu, e eu gostava tanto dela! Quero minha mãe!”
A senhora disfarçou a sua emoção e explicou que Deus nos deu duas mães, as duas muito bonitas e carinhosas: a nossa mãe da terra e a do Céu, que é Nossa Senhora. Em seguida, convidou a criança a entrar com ela na igreja. Levou-a até a imagem de Maria e as duas rezaram juntas uma Ave Maria. Em seguida, conversaram com Nossa Senhora espontaneamente.
Nesta hora, a bela garotinha deu um sorriso encantador. Este foi apenas o primeiro contato entre as duas, porque logo depois a senhora foi com ela até a sua casa.
A mãe abre para a criança o horizonte da vida e lhe dá segurança. A mãe sabe unir a ternura com a firmeza, o carinho com a correção. Sabe sorrir, mas sabe também ficar séria e ameaçar. Deus nos ama tanto que nos deu duas mães, uma carnal e outra espiritual.
Nós queremos pedir à Santa Mãe de Deus e nossa pelas crianças abandonadas, especialmente por aquelas que perderam a mãe, para que preencham o vazio que ficou em seus coraçõezinhos com o amor filial a Nossa Senhora.
Com o apoio de Maria, todos nós temos coragem de atravessar o mar revolto da vida, cumprindo assim a nossa missão. Nessa travessia, temos uma pinguela, e Maria é o corrimão. Segurando nela, com certeza não cairemos.