Menino deficiente joga futebol

Havia, certa vez, um garoto que era excepcional. O pai o amava muito e costumava sair com ele para passear na cidade.

Um dia, eles estavam passando perto de um campo de futebol, onde havia um grupo de meninos jogando. O garoto olhou o jogo com os olhos arregalados e disse ao pai que queria jogar.

O pai transmitiu o pedido a um dos jogadores. Este olhou para os demais, como que buscando aprovação. O grupo não disse uma palavra. Então o aceitou e o colocou no seu time. O jogo estava empatado por dois a dois.

De repente, o time adversário sofreu um pênalti. Para batê-lo, resolveram chamar o garoto excepcional. Ao ver o caminhar desengonçado do menino, o goleiro se adiantou um pouco, na certeza de que a bola não chegaria até o gol. Entretanto, o garoto chutou com toda a sua força e a bola, apesar de meio lenta, passou por cima do goleiro e entrou.

A alegria do seu time foi tão grande que o carregaram pelo campo. Foi o dia mais feliz da vida daquela criança excepcional, e também do seu pai. E o resultado foi sentido na escolinha de excepcionais que ele frequentava.

Todos nós temos talentos, inclusive os deficientes. O que eles precisam é de amor, apoio, confiança, e de espaço para se desenvolver.

Maria Santíssima usou muito bem os dons que possuía, especialmente o de ser esposa e Mãe. Que ela interceda por nós junto do seu Filho, a fim de fazermos as nossas moedas renderem dez vezes mais.