O ato de contrição perfeita é uma ação do penitente que é movido pelo amor de Deus a sofrer por seus pecados. Quer dizer, que a pessoa se sente mal por ter pecado por ter ofendido Aquele que é Amor infinito com suas ações.
“É uma dor de alma e uma repulsa pelo pecado cometido, com a resolução de não pecar novamente”, como explica o Concílio de Trento: DS 1676.
Existem dois tipos de ato de contrição
1.- Perfeita contrição ou caridade: É quando o penitente por amor a Deus, como explicado anteriormente, se sente ferido, machucado por seus pecados; isto é, quando a pessoa sente tristeza por ter falhado com Deus.
“Tal contrição perdoa as faltas veniais; obtém também o perdão dos pecados mortais, se compreender a firme resolução de recorrer o mais cedo possível à confissão sacramental ”. (Catecismo da Igreja Católica, 1452)
2.- Contrição ou desgaste imperfeito: É quando a pessoa se arrepende de ter pecado por medo do castigo, da condenação eterna; ou, para outras penalidades, como o inferno.
“Tal agitação de consciência pode ser o início de uma evolução interior que culmina, sob a ação da graça, na absolvição sacramental. Porém, por si só a contrição imperfeita não alcança o perdão dos pecados graves, mas está pronta para obtê-lo no sacramento da Penitência ”. (Catecismo da Igreja Católica, 1453).
Ambas as formas de contrição, no entanto, representam passos importantes na vida do penitente em busca do perdão e da reconciliação com Deus. O sacramento da Penitência concede a graça divina, purifica a alma e abre caminho para a renovação espiritual.
A misericórdia de Deus é infinita, e a porta do perdão está sempre aberta para aqueles que se arrependem com sinceridade e buscam a reconciliação. Que a contrição, perfeita ou imperfeita, inicie uma caminhada de fé, amor e conversão.
CYNTHIA FABILA
