Muitas vezes os prazeres que nos envolve suavemente podem conduzir a tibieza.
Mais um pouco na cama. Uma imagem que separa o trabalho realizado. Uma boa leitura. Vá ao cinema ou faça compras. Preencha o tempo com as redes sociais.
A diversão paralisa. Acima de tudo, quando se trata de entretenimento “inocente”, quando nos pega com interesses que não têm “nada de errado”.
A Armadilha da Tibieza
O problema é fazer tantas atividades que não “mancham”, mas que impedem a realização de tantas outras atividades que promovem a justiça, que levam ao crescimento da vida cristã e do amor pelos próximos e distantes.
O mundo vive afogado pela paralisia da tibieza que avança com aparências inocentes e com venenos que viciam. Porque o problema, como alguém afirmou, não está na força dos bandidos, mas na falta de vontade dos “mocinhos”.
Diante do perigo da tibieza, é necessário reagir. Se meu tempo está preso a mil futilidades que me separam do amor e me impedem de sair para os outros, é urgente quebrar a cerca.
Liberte-se dos caprichos e abrace o verdadeiro bem
Como? De um olhar para Cristo e um “não” ao primeiro impulso que me aprisiona em meus gostos e caprichos. Com uma prece e um “sim” para ligar para o familiar doente, para pedir desculpas a quem ofendemos, para limpar o quarto, para devolver aquele livro emprestado.
São coisas pequenas, mas servem para sacudir uma falta de vontade que anestesia. Então descobrirei que o tempo agora está em minhas mãos, que posso usá-lo para o verdadeiro bem, que meu coração bate por ideais elevados e bons.
Talvez eu não tenha minutos para responder a uma centena de mensagens eletrônicas inconseqüentes ou para ver as últimas fotos de amigos, mas os terei para amar a Deus, meu Pai, e para ajudar e servir a família, amigos e os pobres que precisam de afeto e gestos de solidariedade.