O amor de Jesus: Quem Jesus Escolheu Amar?

O amor de Jesus
Material para catequese
Material para catequese

Jesus caminhou entre nós, estendendo a mão para todos, sem distinção. Seu amor transcendeu barreiras sociais, religiosas e culturais, tocando vidas e oferecendo esperança.

Do desprezado ao poderoso, do enfermo ao saudável, Jesus acolheu a todos. Portanto, através de Seus olhos, cada alma carregava um valor inestimável.

Vamos explorar alguns dos encontros marcantes que ilustram a amplitude de Seu amor:

  • Cobradores de impostos, como Mateus, encontraram perdão e um novo propósito. (Mateus 9,9)
  • Pessoas marginalizadas pela sociedade, como o ermitão insano, experimentaram cura e libertação. (Marcos 5,1-15)
  • Líderes religiosos, como Nicodemos, foram desafiados a buscar uma fé genuína. (João 3,1-21)
  • Mulheres, muitas vezes relegadas a segundo plano, encontraram em Jesus respeito, dignidade e amor incondicional. (Lucas 10,38-42; João 8,1-11)
  • Crianças, ignoradas por muitos, foram acolhidas com carinho e ternura. (Marcos 10,13-16)
  • Pessoas enfermas, como o paralítico e os dez leprosos, receberam cura e compaixão. (Marcos 2,1-12; Lucas 17,11-19)
  • Até mesmo aqueles que o rejeitaram, como os líderes judeus e o traidor Judas, foram tratados com misericórdia. (Lucas 22,66-71; João 13,1-3, 27)

O amor de Jesus não conhece limites

O Amor. Simples palavra, mas com um significado profundo e inigualável, principalmente quando direcionamos nosso olhar para o Amor personificado em Jesus Cristo. Ele, que transcende qualquer tentativa humana de definição, amou e ama de forma radical, incondicional, ilimitada.

Sua vida terrena é um testemunho vivo desta verdade. Ele nasceu humildemente em Belém e fez o supremo sacrifício no Calvário. Ele deu cada passo, disse cada palavra e fez cada gesto movido por um amor sem medidas.

Jesus não fez distinção entre ricos e pobres, nem entre justos e pecadores, e muito menos entre homens e mulheres. Como também, Ele acolheu os marginalizados, perdoou os que O traíram, curou os enfermos e, por fim, abraçou os pequeninos.

Lembramos de Zaqueu, o cobrador de impostos desprezado, a quem Jesus convidou a descer da árvore e prometeu estar em sua casa. (Lucas 19,1-10). Recordamos também da mulher adúltera, condenada pela multidão, a quem Jesus ofereceu perdão e uma nova chance (João 8,1-11).

Em cada encontro, Jesus demonstra que Seu amor não se limita à aparência, ao status social ou ao passado de cada um. Além disso, Ele nos ama com nossas falhas, fragilidades e contradições. Portanto, Ele nos convida a acolher a Sua misericórdia e, assim, transformar nossas vidas.

Deus nos amou primeiro

O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que ‘Deus nos amou primeiro’ (CIC n. 103). Além disso, este amor, derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, nos capacita a amar também, a exemplo de Cristo. Portanto, superamos barreiras, preconceitos e indiferença.

Portanto, somos chamados a refletir o amor de Cristo em nosso dia a dia. A amar os que nos cercam, especialmente os que consideramos “difíceis de amar”, pois é na doação sincera de nós mesmos que vivenciamos a plenitude do Evangelho.

Que a certeza do amor incondicional de Jesus nos inspire a construir pontes, promover a paz e a sermos instrumentos de unidade e esperança no mundo. Que possamos, a cada dia, nos aproximar do Seu coração misericordioso e sermos reflexos vivos do Seu Amor Imensurável.