O amor é paciente, o amor ajuda, o amor perdoa tudo, esquece tudo e sempre busca o bem da pessoa que amamos, mas às vezes vamos ao extremo e sentimos que aquele que amamos nos pertence e pelo mesmo motivo que queremos tê-lo sempre ao nosso lado, que ele não sofra, que esteja sempre bem, sem perceber que isso pode sufocá-lo e prejudicá-lo.
Superproteção é um problema muito comum em famílias e às vezes nem percebemos que estamos vivendo isso, então deixo aqui minhas 5 dicas para evitar superproteção com nossos filhos.
PRIMEIRO. As crianças são diferentes de nós. Conheça-os!
É muito importante nos conscientizarmos de que cada um tem suas necessidades e características próprias, por isso não podemos e não devemos tratar nossos filhos como achamos que deveriam ter nos tratado.
É importante conhecê-los para saber o que precisam e o que é melhor para uma boa formação e um desenvolvimento integral de suas habilidades e carinho.
Observe atender às suas necessidades e também amá-los sem machucá-los.
SEGUNDO. Nossos filhos têm necessidades diferentes das nossas.
Ao conhecê-los, podemos perceber que eles são únicos e, portanto, suas necessidades são específicas, por isso não podemos tratar a todos da mesma forma.
Há aqueles que exigem mais contato físico, outros mais cuidados, outros precisam de atenção, outros um pouco mais de liberdade, outros que exigimos com eles e outros que somos ternos, mas todos precisam de Amor.
TERCEIRO. Eduque-os a partir
do Amor.Claro, o Amor deve ser o centro da educação. Se amarmos nossos filhos, sempre buscaremos o seu bem, mas se amarmos nossos filhos, seremos capazes de estabelecer um limite para o nosso amor.
Nossos filhos podem perceber quando fazemos as coisas por amor e quando as fazemos por obrigação. A mesma ação pode ser benéfica ou prejudicial, dependendo da intenção com a qual a executamos e o que a moveu ou causou.
O amor implica em perguntar a nós mesmos o que Jesus faria nesta situação?
QUARTO. Eduque-os com um pouco de fome e um pouco de frio.
O fato de nossos filhos terem tudo os limita e os incapacita, pois os impede de se desenvolverem plenamente.
Um pouco de fome e um pouco de frio não fazem mal a ninguém, pelo contrário, favorecem a resiliência e a capacidade de crescimento.
E tenha o cuidado de fazer as coisas para competir com os outros, para seguir a tendência ou para estar na moda porque é muito difícil dar esse passo.
E QUINTO. Nosso modelo é a família de Nazaré,
nada mais há a dizer. Devemos nos perguntar: Como Maria e José criaram Jesus?
Espero que possamos ter este modelo de família para que possamos iniciar o curso de educação de nossos filhos e sermos capazes de amá-los e protegê-los, mas sem exagerar.