O veneno da divisão na família

divisão na familia e comunidade
Material para catequese
Material para catequese

Alguns cônjuges discutem. Tópicos discutindo repetidamente, palavras fortes, raiva. No final do dia, a separação entre seus corações aumentou para níveis nunca antes alcançados.

Um bairro organiza suas festividades anuais. Não há acordo sobre os eventos, nem sobre o percurso de uma caravana, nem sobre o grupo musical que poderia ser convidado. No final, o bairro acaba com uma divisão insuportável.

Uma eleição está sendo realizada em meio a uma crise econômica particular. Os espíritos, quentes, refletem-se no escritório, na oficina, no bar, nas casas. Após os resultados, intermináveis ​​discussões e discussões.

O veneno da divisão entra de muitas maneiras, por muitas razões, em muitas áreas. Nem sempre é da mesma gravidade, pois há divisões em questões menores e com repercussões mínimas. Mas quase sempre as divisões causam feridas.

A pergunta surge naturalmente: qual foi a causa dessa divisão? Foi um argumento que “mereceu” isso? Pode ser superado? Deixou danos aos corações?

Não é fácil responder, mas vale a pena procurar as causas e condições que levaram a esta ou aquela divisão, para enfrentá-las em suas raízes.

Algumas causas surgem da complexidade de certas questões. Outros, das diferentes formas de pensar e sentir. Outros, simplesmente por mal-entendidos misturados com aquela contínua tendência humana que estimula a imposição aos outros.

A partir da busca das causas, podem-se pensar soluções, seja em nível preventivo (vacinas ou antídotos, se for possível aplicá-los nos corações), seja em nível curativo, quando os gritos prejudicaram as relações entre os seres humanos.

O veneno das divisões penetrou na existência humana desde suas origens e ainda está presente entre nós hoje. Todo o bem que fizermos para evitar seus danos, para curar seus efeitos, será bem-vindo.

Porque, por mais numerosas e graves que sejam as divisões, todos os seres humanos partilham da mesma origem no amor de Deus, e somos chamados a um encontro definitivo com esse Deus de Amor.

Talvez a lembrança do nosso início e do nosso objetivo seja um bom antídoto para muitas divisões e, sobretudo, sirva de estímulo para promover aquela unidade e harmonia que tanto embelezam a vida dos indivíduos e dos povos.