Sobre o possível

para Deus tudo é possível
Material para catequese
Material para catequese

O impossível está além do alcance das opções humanas. O possível, por outro lado, surge diante de nós como algo realizável.

Como explicar o possível? Como aquilo que pode começar a existir (se ainda não existe) ou ser de outra forma (se já existe).

É possível, por exemplo, economizar dinheiro e melhorar o trânsito em uma cidade se usar menos o carro e mais o ônibus ou o metrô.

É possível ter uma sala limpa se você ficar menos tempo na internet e usar os meios para tirar poeira, manchas e teias de aranha.

É possível melhorar o relacionamento com um familiar ou colega de trabalho se refletirmos antes de falar para escolher palavras adequadas e acompanhadas com amor.

É possível morrer em paz com Deus e com os outros, se superarmos as atitudes negativas de ódio, egoísmo e maldade. Um possível que pode levar a um resultado maravilhoso: o céu.

Claro, a lista de exemplos também inclui pontos negativos: é possível dizer um disparate nocivo a uma pessoa que gera um processo de desconfiança e tensão.

A lista de possíveis ações e resultados é muito longa. Tanto que, às vezes, ao perceber que são muitas as possibilidades, não sabemos quais escolher primeiro, quais adiar e quais excluir com firmeza.

A vida continua, inexoravelmente. O tempo está passando. A cada momento escolhemos, entre tantos possíveis, alguns. Dependendo das opções, sobra menos tempo para outras possibilidades.

O importante, então, é escolher corretamente. Não de acordo com gostos, pressões doentias, medos ou interesses duvidosos. Só o que é escolhido do amor e para o amor tem valor.

u olho para trás, para aquele futuro próximo ou distante que depende, em grande medida, das minhas escolhas. Peço a ajuda de Deus e o conselho de pessoas prudentes para escolher potenciais valiosos.

Assim o mundo (perto ou longe: algumas opções chegam onde nem imaginamos) melhorará um pouco e se abrirá para um encontro definitivo com Deus que espera seus filhos na fronteira da morte.

P.Fernando Pascual,