Como fazer uma boa confissão?

Exame de consciência para fazer uma boa confissão
Material para catequese
Material para catequese

Quando percebemos que temos pecados que não podemos superar ou que cometemos com muita frequência, ficamos desanimados e pensamos que é inútil confessar. O que acontece é que muitas vezes não fazemos um bom exame de consciência. Compartilho com vocês este guia, baseado nos 10 mandamentos e nos 7 pecados capitais, que o ajudarão a preparar uma boa confissão. Não tenha medo, Deus espera por você de braços abertos para lhe dar o seu perdão.

A.- Os Dez Mandamentos

Examine sua consciência. Os pecados são lembrados ao se perguntar vagarosamente o que foi feito contra os mandamentos da Lei de Deus e da Igreja, com plena advertência e pleno consentimento.

Primeiro Mandamento – Você deve amar a Deus acima de todas as coisas 

  • Admiti seriamente alguma dúvida contra as verdades da fé? Cheguei a negar a fé ou algumas de suas verdades, em meu pensamento ou na frente de outras pessoas?
  • Desesperei da minha salvação ou abusei da minha confiança em Deus, presumindo que Ele não me abandonaria para pecar com mais calma?
  • Murmurei interna ou externamente contra o Senhor quando algum infortúnio se abateu sobre mim?
  • Abandonei os meios que por si só são absolutamente necessários para a salvação? Procurei alcançar a formação religiosa adequada?
  • Falei sem reverência das coisas sagradas, dos sacramentos, da Igreja, de seus ministros?
  • Abandonei meu relacionamento com Deus na oração ou nos sacramentos?
  • Pratiquei superstição ou espiritismo? Pertenço a uma sociedade ou movimento ideológico contrário à religião?
  • Aproximei-me indignamente para receber um sacramento?
  • Li ou retive livros, revistas ou jornais que vão contra a fé ou a moral? Eu os dei para ler para outras pessoas?
  • Tento aumentar minha fé e amor a Deus?
  • Coloco os meios para adquirir uma cultura religiosa que me permita dar testemunho de Cristo pelo exemplo e pela palavra?
  • Tenho relutantemente feito as coisas que se referem a Deus?

Segundo Mandamento – Você não deve jurar o nome de Deus em vão

  • Blasfejei? Eu fiz isso na frente de outras pessoas?
  • Fiz um voto, juramento ou promessa e não cumpri por minha causa?
  • Honrei o santo nome de Deus? Eu pronunciei o nome de Deus de maneira desrespeitosa, com raiva, zombaria ou de alguma forma que seja desrespeitosa?
  • Fiz um ato de reparação, pelo menos interno, quando ouço alguma blasfêmia ou quando vejo que Deus está ofendido?
  • Jurei sem verdade? Fiz isso desnecessariamente, sem prudência ou por algo de pouca importância?
  • Jurei fazer algo errado? Reparei o dano que pode ter decorrido da minha ação?

Terceiro Mandamento – Você deve santificar as festas

  • Eu acredito em tudo que a Igreja Católica ensina? Discuto seus mandamentos esquecendo que são mandamentos de Cristo?
  • Perdi a missa aos domingos ou dias santos? Foi minha culpa? Estou distraído voluntariamente ou cheguei tão tarde que não cumpri o preceito?
  • Impedi que aqueles que dependem de mim assistam à Santa Missa?
  • Mantive o jejum uma hora antes do momento de receber a comunhão?
  • Trabalhei fisicamente ou tive uma jornada de trabalho obrigatória sem necessidade urgente, por um tempo considerável, por exemplo, mais de duas horas?
  • Observei a abstinência nas sextas-feiras da Quaresma?
  • Fiz uma oração ou fiz um ato de penitência nas outras sextas-feiras do ano em que não mantive a abstinência? Jejuei e mantive a abstinência na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa?
  • Cumpri a penitência que o padre me impôs na minha última confissão? Eu fiz penitência pelos meus pecados? Eu me confessei pelo menos uma vez por ano?
  • Aproximei-me para receber a comunhão no tempo estabelecido para cumprir o preceito pascal? Eu confessei fazer isso em um estado de graça?
  • Eu desculpo ou justifico meus pecados?
  • Fiquei calado na confissão, por vergonha, por algum pecado grave? Já recebi a comunhão depois disso?

Quarto Mandamento – Honre seu pai e sua mãe

(Filhos)

  • Desobedeci a meus pais ou superiores em coisas importantes?
  • Tenho um desejo desordenado de independência que me leva a receber maus conselhos de meus pais simplesmente porque eles os mandam para mim? Eu percebo que essa reação é causada por orgulho?
  • Eu te deixei triste com meu comportamento?
  • Eu os ameacei ou maltratei com palavras ou atos, ou desejei-lhes algum dano sério ou menor?
  • Tenho me sentido responsável perante meus pais pelo esforço que eles fazem para me treinar, estudando muito?
  • Eu parei de ajudá-lo em suas necessidades espirituais ou materiais?
  • Eu me deixo levar por um temperamento ruim e fico zangado com frequência e sem um bom motivo?
  • Sou egoísta com as coisas que tenho e dói deixá-las para os outros irmãos?
  • Eu briguei com meus irmãos?
  • Parei de falar com eles e não forneci os meios necessários para a reconciliação?
  • Tenho inveja e me dói que os outros se destaquem mais do que eu em algum aspecto?
  • Dei um mau exemplo para meus irmãos?

(Pais)

  • Devo desobedecer a meus superiores em coisas importantes?
  • Sou indiferente às necessidades, problemas e sofrimentos das pessoas ao meu redor, especialmente aquelas que estão perto de mim por motivos de convivência ou trabalho?
  • Sou motivo de tristeza para meus colegas de trabalho por negligência, grosseria ou mau caráter?
  • Dei um mau exemplo para meus filhos por não cumprir minhas obrigações religiosas, familiares ou profissionais? Eu te deixei triste com meu comportamento?
  • Eu os corrigi com firmeza por suas deficiências ou os ignorei em busca de conforto? Sempre corrijo meus filhos com justiça e por amor a eles, ou me deixo levar por motivos egoístas ou vaidades pessoais, porque me incomodam, porque me deixam mal diante dos outros ou porque me interrompem?
  • Eu os ameacei ou maltratei com palavras ou atos, ou desejei-lhes algum dano sério ou menor?
  • Negligenciei minha obrigação de ajudá-los a cumprir seus deveres religiosos e de evitar más companhias?
  • Abusei de minha autoridade e ascendência, obrigando-os a receber os sacramentos, sem pensar que por vergonha ou desculpa humana, eles poderiam fazer isso sem as devidas provisões?
  • Impedi meus filhos de seguir a vocação com que Deus os chama ao seu serviço? Coloquei obstáculos em seu caminho ou dei-lhes maus conselhos?
  • Ao orientá-los em sua formação profissional, fui guiado por razões objetivas de capacidade e meios, ou antes segui os ditames de minha vaidade ou egoísmo?
  • Eu constantemente me preocupo com seu treinamento no aspecto religioso?
  • Tenho me preocupado também com a formação religiosa e moral das outras pessoas que moram em minha casa ou que dependem de mim?
  • Eu me opus ao seu casamento sem motivo razoável?
  • Eu permito que trabalhem ou estudem em lugares onde sua alma ou corpo está em perigo? Tenho negligenciado a vigilância natural nas reuniões de meninos e meninas que são realizadas em casa, evitando deixá-los sozinhos? Sou prudente em direcionar suas diversões?
  • Tenho tolerado escândalos ou perigos morais ou físicos entre as pessoas que moram em minha casa?
  • Sacrifico meus gostos, caprichos e diversões para cumprir meu dever de dedicação à família?
  • Tento fazer amizade com meus filhos? Tenho conseguido criar um clima de familiaridade evitando a desconfiança e as formas que impedem a legítima liberdade das crianças?
  • Devo apresentar aos meus filhos a origem da vida, gradualmente, ajustando-se à sua mentalidade e capacidade de compreensão, antecipando ligeiramente a sua curiosidade natural?
  • Evito conflitos com meus filhos minimizando as pequenas coisas que são superadas com um pouco de perspectiva e senso de humor?
  • Estou fazendo o meu melhor para vencer a rotina de amar meu cônjuge?
  • Sou legal com estranhos e sinto falta dessa bondade na vida familiar?
  • Eu briguei com meu consorte? Houve maus-tratos por palavra ou ação? Fortaleci a autoridade do meu cônjuge, evitando repreender, contradizer ou discutir na frente dos filhos?
  • Eu o desobedeci ou o feri? Dei um mau exemplo ao fazer isso?
  • Reclamo à família sobre o peso das obrigações domésticas?
  • Deixei meu consorte sozinho por muito tempo?
  • Tentei animar a fé na Providência e ganhar o suficiente para ter ou criar mais filhos?
  • Ao ser capaz de fazer isso, parei de ajudar meus parentes em suas necessidades espirituais ou materiais?

Quinto Mandamento – Você não deve matar

  • Tenho inimizade, ódio ou ressentimento contra alguém?
  • Parei de falar com alguém e me recuso a me reconciliar ou não estou fazendo o meu melhor para conseguir?
  • Evito que diferenças políticas ou profissionais degenere em indisposição, malícia ou ódio contra as pessoas?
  • Desejei um grande mal ao meu vizinho? Regozijei-me com os males que se abateram sobre ele?
  • Fui dominado pela inveja?
  • Fui levado pela raiva? Causei desagrado a outras pessoas ao fazer isso?
  • Eu desprezei meu vizinho? Eu zombei dos outros ou os critiquei, irritei ou ridicularizei?
  • Eu maltratei os outros com palavras ou atos? Peço coisas com má educação, sem caridade?
  • Eu vim para machucar ou matar outros? Tenho sido imprudente ao dirigir veículos?
  • Realizei ou colaborei na realização de um aborto? Abortei ou induzi alguém a abortar, sabendo que se trata de um pecado gravíssimo que acarreta a excomunhão?
  • Contribuí para antecipar a morte de um paciente a pretexto de evitar o sofrimento ou o sacrifício, sabendo que a eutanásia é um homicídio?
  • Com minha conversa, meu jeito de vestir, meu convite para assistir a um show ou com o empréstimo de um livro ou revista, tenho sido a causa do pecado de outros? Tentei reparar o escândalo?
  • Eu negligenciei minha saúde? Eu fiz um atentado contra minha vida?
  • Fiquei bêbado, bêbado demais ou usei drogas?
  • Fui dominado pela gula, ou seja, pelo prazer de comer e beber além da razão?
  • Desejei a mim mesmo a morte sem me submeter à Providência de Deus?
  • Tenho me preocupado com o bem do meu próximo, advertindo-o do perigo material ou espiritual em que ele se encontra ou corrigindo-o como pede a caridade cristã?
  • Eu negligenciei meu trabalho, faltando justiça nas coisas importantes? Estou disposto a reparar os danos que resultaram da minha negligência?
  • Tento terminar bem o trabalho pensando que não se deve oferecer coisas malfeitas a Deus? Estou fazendo o trabalho com a habilidade e preparação adequadas?
  • Eu abusei da confiança de meus superiores? Eu prejudiquei meus superiores ou subordinados ou outras pessoas ao causar-lhes danos graves?
  • Facilito o trabalho ou estudo de outras pessoas, ou atrapalho de alguma forma, por exemplo, com brigas, derrotas e interrupções?
  • Tenho sido preguiçoso no desempenho de minhas funções?
  • Costumo atrasar a hora de ir para o trabalho ou estudar?
  • Eu tolero abusos ou injustiças que tenho a obrigação de prevenir?
  • Por preguiça, permiti sérios danos ao meu trabalho? Negligenciei meu desempenho em coisas importantes em detrimento daqueles para quem trabalho? materiais?

Sexto e Nono Mandamentos – Você não deve cometer atos impuros (6) e Você não deve se permitir pensamentos e desejos impuros (9)

  • Eu me entretive com pensamentos ou memórias desonestas?
  • Eu me lembrei de pensamentos ou memórias impuros?
  • Fui levado pelos maus desejos contra a virtude da pureza, embora não os tenha posto em ação? Houve alguma circunstância que os agravou: parentesco, casamento ou consagração a Deus nas pessoas a quem foram dirigidos?
  • Tive conversas impuras? Eu comecei eles?
  • Já participei de diversões que me colocaram na próxima ocasião de pecar? (certas danças, cinemas ou shows imorais, leituras ou companhias ruins). Eu percebo que me colocar nessas ocasiões já é um pecado?
  • Eu guardo os detalhes da modéstia que são a salvaguarda da pureza? Eu considero esses detalhes nerds?
  • Antes de assistir a um show, ou ler um livro, procuro saber sobre sua qualificação moral para não me colocar na próxima ocasião de pecado, evitando assim as distorções de consciência que isso pode me causar?
  • Eu me entretive com olhares impuros?
  • Rejeitei as sensações impuras?
  • Eu vi pornografia? Eu me masturbei?
  • Eu fiz ações impuras? Sozinho ou com outras pessoas? Quantas vezes? Sexo igual ou diferente? Houve alguma circunstância de parentesco ou afinidade que o tornou particularmente sério? Esses relacionamentos tiveram consequências? Eu fiz algo para evitá-los? Depois que a nova vida foi formada? Eu cometi algum outro pecado contra a pureza?
  • Tenho amizades que são ocasiões regulares para o pecado? Estou disposto a deixá-los?
  • No namoro, o amor verdadeiro é a razão fundamental para esses relacionamentos? Vivo o sacrifício constante e alegre de não transformar o afeto em ocasião de pecado? O amor humano se degradou ao confundi-lo com egoísmo e prazer?
  • O namoro deve ser uma oportunidade para aprofundar o afeto e o conhecimento mútuo; Meus relacionamentos são inspirados não pelo desejo de posse, mas pelo espírito de dedicação, compreensão, respeito, delicadeza?
  • Eu me aproximo do sacramento da Penitência com mais freqüência durante o namoro para ter mais graça de Deus? Esses relacionamentos me alienaram de Deus?

(Maridos)

  • Eu abusei do casamento? Neguei ao outro cônjuge seus direitos? Fracassei à fidelidade conjugal com desejos ou ações?
  • Devo usar o casamento apenas nos dias em que não pode haver descendência? Eu sigo essa forma de controle de natalidade sem motivos sérios?
  • Usei preservativos ou tomei drogas para evitar crianças? Eu induzi outras pessoas a tomá-los? Eu influenciei de alguma forma – conselhos, piadas ou atitudes – na criação de um ambiente anti-natalista?

Sétimo e décimo mandamentos – Não roubarás (7) e não cobiçarás os bens dos outros (10)

  • Roubei algum objeto ou alguma quantia de dinheiro? Eu consertei ou restaurei podendo fazer isso? Estou disposto a fazer isso? Eu cooperei com outras pessoas em algum roubo ou furto? Houve alguma circunstância que o agravou, por exemplo, que era um objeto sagrado? A quantidade ou valor do apropriado era de importância?
  • Eu retenho o que é estrangeiro contra a vontade de seu dono?
  • Eu prejudiquei outras pessoas com engano, trapaça ou coerção em contratos ou relações comerciais?
  • De outra forma, danifiquei sua propriedade? Eu trapaceei cobrando mais do que deveria? Reparei os danos causados ​​ou pretendo fazê-lo?
  • Gastei mais do que minha posição permite?
  • Fiz meu trabalho direito, ganhando meu salário?
  • Parei de dar o que é conveniente para ajudar a Igreja?
  • Dou esmolas de acordo com a minha situação financeira?
  • Tenho entendido com senso cristão a falta de coisas supérfluas, ou mesmo necessárias?
  • Fraudei meu consorte em bens?
  • Retenho ou atraso indevidamente o pagamento de ordenados ou salários?
  • Recompenso com justiça o trabalho dos outros?
  • No desempenho de cargos ou funções públicas, tenho sido levado pelo favoritismo, respeito às pessoas, falta de justiça?
  • Cumprirei exatamente os deveres sociais, v. gr., pagamento da previdência social, com meus funcionários? Eu abusei da lei, em detrimento de terceiros, para evitar o pagamento da previdência social?
  • Paguei os impostos que são justos?
  • Tenho evitado ou tentado evitar, podendo desde o cargo que ocupo, injustiças, escândalos, furtos, vinganças, fraudes e outros abusos que prejudicam a convivência social?
  • Apoiei programas imorais e anticristãos de ação social e política?

Oitavo Mandamento – Você não deve prestar falsos testemunhos ou mentir

  • Eu disse mentiras? Reparei os danos que poderiam ter ocorrido? Normalmente minto porque se trata de coisas de pouca importância?
  • Descobri, sem justa causa, graves defeitos de outrem, ainda que verdadeiros, mas desconhecidos? De alguma forma eu consertei v. gr., falando positivamente dessa pessoa?
  • Eu caluniei atribuindo a outros o que não era verdade? Reparei o dano ou estou disposto a fazê-lo?
  • Eu parei de defender meu vizinho que é caluniado ou caluniado?
  • Fiz julgamentos precipitados contra meu vizinho? Eu os comuniquei a outras pessoas? Retifiquei esse julgamento incorreto?
  • Revelei segredos importantes de outras pessoas, descobrindo-os sem justa causa? Reparei os danos com frequência?
  • Falei mal dos outros por frivolidade, inveja ou por ser levado por um mau humor?
  • Falei mal de outras pessoas – pessoas ou instituições – apenas com base no fato de que elas “me disseram” ou “se diz lá fora”? Ou seja, cooperei dessa forma com a calúnia e a fofoca?
  • Devo levar em conta que as discrepâncias políticas, profissionais ou ideológicas não devem me obscurecer ao extremo de julgar ou falar mal dos outros, e que essas diferenças não me autorizam a descobrir seus defeitos morais, a menos que o bem comum o exija?
  • Revelei segredos sem justa causa? Usei pessoalmente o que conheci por silêncio ex officio? Reparei os danos que causei ao meu desempenho?
  • Abri ou li correspondência ou outros escritos que, pela forma como estão preservados, é evidente que os seus proprietários não os querem dar a conhecer?
  • Já ouvi conversas contra a vontade daqueles que as mantiveram?

 B.- Os sete pecados capitais

1.- Orgulho:

Boa opinião que alguém tem de si mesmo. Admiração excessiva de si mesmo. O orgulho faz de você sua própria lei, seu próprio juiz moral e seu próprio Deus. O orgulho engendra censura, calúnia, frases ofensivas e difamação da personalidade dos outros, o que infla ainda mais o nosso “EGO”. O orgulho faz com que alguém chame de tolo aqueles que discordam dele. Vamos nos perguntar:

  • Assumo atitudes de vanglória ou vanglória?
  • Fico presunçoso que as pessoas falem de mim?
  • Eu sou um hipócrita?
  • Eu finjo ser o que não sou?
  • Eu sou teimoso?
  • Recuso-me a desistir de minha vontade ou capricho?
  • Eu nunca dou meu braço para torcer?
  • Eu sou teimoso? Qualquer coisa que vá contra a minha vontade me causa ressentimento?
  • Eu luto toda vez que meus desejos são ameaçados?
  • Eu sou desobediente? Estou relutante em me submeter às decisões daqueles que são legitimamente meus superiores?
  • Recuso-me a submeter-me à Vontade de Deus?

2.- Ganância:

Apego desordenado às riquezas. Perversão do direito que Deus nos concedeu de possuir coisas.

  • Eu quero ter dinheiro como um fim em si mesmo
  • Eu quero tê-lo como um meio para atingir um propósito, como atender às necessidades do meu espírito e do meu organismo?
  • Eu sou desonesto? Em que grau e de que forma?
  • Devo corresponder com toda a honestidade, com meu trabalho, ao pagamento que me é dado por realizá-lo?
  • Como uso o dinheiro que ganho?
  • Sou mesquinho com minha família?
  • Estou apegado ao próprio dinheiro?
  • Até que ponto meu amor chega ao luxo?
  • Como faço para economizar dinheiro?
  • Eu trapaceio ou não sou impedido pelo fato de um negócio não ser limpo para poder ganhar e ganhar dinheiro?
  • Tento me enganar e fechar os olhos em casos como esse?
  • Devo chamar o que sei é economia mesquinha?
  • Quando se trata de empresas que podem me proporcionar um lucro significativo, mas são obviamente de má-fé, tento me justificar dizendo que “são grandes empresas”?
  • Eu confundo o que é entesouramento irracional com o que é para garantir o meu futuro e minha família?
  • Se no momento não tenho dinheiro ou nenhum bem econômico, o que proponho fazer para obtê-lo?
  • Eu usaria meios impuros para alcançá-lo?

3.- Luxúria:

Afeição desordenada pelos prazeres da carne. Desejo excessivo pelos prazeres da carne.

  • Sou culpado de Lust em alguma de suas formas?
  • Tento me justificar quando satisfaço meu apetite sexual, dizendo a mim mesmo que meus excessos são “necessários para a saúde” ou a expressão de minha individualidade?
  • Eu faço sexo extraconjugal?
  • Se eu for casado, me comporto como um homem ou como uma besta? Eu realmente acredito que luxúria é amor?
  • Sei lá no fundo que a luxúria não é amor e que o amor não se reduz ao sexo?
  • Eu acredito que a questão sexual é apenas uma parte do amor, uma das formas pelas quais ele se manifesta e que é moralmente limitada ao casamento?

  • Cometi excessos de luxúria que afetaram minha razão de alguma das seguintes maneiras: a.- Pervertendo minha maneira de ver e compreender, até que não possa discernir a verdade?
    b.- Diminuir a minha prudência e consequentemente prejudicar o meu sentido de valores, com o resultado de cometer erros?
    c.- Amando o meu egoísmo e, por conseguinte, a falta de consideração da minha parte?
    d.- Enfraquecendo a minha vontade até perder o poder de decidir e me tornar um ser inconstante?
  • É possível que Deus, como eu o entendo, conceda a ele o que ele pede de uma pessoa que está relaxada em seus hábitos sexuais, dentro ou fora do casamento?
  • Deus aprovaria meus hábitos sexuais?

4.- Inveja:

Nojo ou arrependimento pelo bem dos outros.

  • Incomoda-me que os outros sejam felizes ou bem-sucedidos, como se essa felicidade ou esse sucesso fosse algo que me foi tirado?
  • Aqueles que são mais espertos do que eu se ressentem de mim, porque eu invejo que eles sejam?
  • Eu censuro o que os outros fazem por causa de mim mesmo, eu gostaria de ter feito isso, pela honra ou pelo prestígio que isso traz?
  • Estou com inveja a ponto de tentar diminuir a personalidade de alguém tramando insidiosamente contra ele?
  • Eu espalho fofoca?
  • Eu acho que aqueles que chamam de hipócritas que, embora sujeitos ao erro como todos os seres humanos, tentam cumprir os preceitos de sua religião são invejosos? Eu sou culpado nesse sentido?
  • Eu classifico aqueles que são bem educados ou bem educados como presunçosos, porque invejo essas vantagens?
  • Minha apreciação pelos outros é real?
  • Tenho inveja de alguém por algum dos motivos mencionados ou por qualquer outro?

5.-Raiva:

Raiva, raiva, apetite por vingança. Irritação, movimento desordenado da alma ofendida. Inconveniência.

  • Estou me deixando levar pela raiva?
  • Eu tenho explosões de raiva?
  • Tenho desejo de vingança?
  • Juro que: “isso eles vão me pagar”?
  • Recorro à violência?
  • Estou excessivamente sensível, sensível ou impaciente?
  • Estou chateado com alguma coisa?
  • Eu resmungo ou resmungo?
  • Não estou ciente de que a raiva é um obstáculo ao equilíbrio da personalidade e ao desenvolvimento espiritual?
  • Eu percebo que a raiva perturba o equilíbrio mental e, portanto, impede o julgamento correto?
  • Devo deixar a raiva me controlar, quando sei que ela me cega para os direitos dos outros?
  • Como posso me justificar até mesmo o acesso de raiva mais insignificante, quando sei que a raiva quebra a concentração de que preciso para ser capaz de cumprir a vontade de Deus?
  • A raiva dos outros me contagia por causa de sua fraqueza?
  • Posso esperar que a Serenidade de Deus alcance minha alma, enquanto ela está sujeita a meus acessos de raiva, às vezes motivados pela insignificância?

6.- Gula:

Falta de moderação com comida ou bebida. Abuse do prazer que Deus conferiu de comer e beber o que precisamos para nossa subsistência.

  • Sou moral ou intelectualmente fraco devido aos meus excessos com comida ou bebida?
  • Estou acostumado a comer demais, escravizando-me assim aos prazeres da mesa?
  • Eu acredito que comer ou beber demais não afeta o moral em minha vida?
  • Comi ou bebi tanto que vomitei, apenas para continuar a beber ou comer?
  • Eu bebo tanto que isso me afeta?

7.- Preguiça:

Vício que nos afasta do trabalho, do esforço. Doença de vontade que nos faz negligenciar nosso dever.

  • Eu sou preguiçoso?
  • Sou dado à preguiça ou indiferente quando se trata de coisas de ordem material?
  • Sou morno ou descuidado em minhas orações?
  • Eu desprezo a disciplina?
  • Eu preferiria ler um romance do que algo que requer esforço mental?
  • Sou covarde em realizar o que é moral ou espiritualmente difícil?
  • Eu sou descuidado?
  • Não gosto do que significa esforço?
  • As coisas de ordem temporal me distraem facilmente das coisas espirituais?
  • Minha indolência atinge o grau de desempenho descuidado de meu trabalho?