A dor do nosso próprio pecado nos aproxima cada vez mais de Jesus. O que importa é que você confie em Jesus e comece a melhorar agora.
“Afasta-te de mim, sou pecador” (Lc 5,8). Após o milagre da captura milagrosa, Pedro sente sua pequenez.
O Mestre é bom demais, incrível demais, poderoso demais. Um pecador experimenta, diante Dele, sua indignidade.
Mas Jesus veio ao mundo precisamente para nós que somos pecadores (cf. Mc 2,17). Ao descobrir a grandeza e a misericórdia do Senhor, em vez de nos afastarmos, descobrimos um impulso interior que nos leva a confiar cada vez mais no Seu Amor.
Certamente nos dói admitir nossos pecados. Gostaríamos que fossem algo já superado no próprio caminho da vida.
No entanto, muitas vezes voltamos atrás. Tropeçamos na mesma pedra, a ponto de algumas falhas parecerem invencíveis.
O olhar do Mestre chega então aos nossos corações. Ele não nos condena, não nos distancia de si mesmo, mas nos atrai porque tem um coração manso e humilde.
A confiança surge e nos encoraja. A dor do nosso próprio pecado nos aproxima cada vez mais de Jesus. Chega-me a mim o seu perdão, que a Igreja continua ao longo dos séculos.
Então eu posso me levantar e começar de novo. Eu não vou confiar em mim. Não construirei minha luta a partir de propósitos vazios, mas da certeza de Sua misericórdia.
Este dia Jesus me chama novamente. Do meu pecado, consciente da minha indignidade, deixei que ele curasse minhas feridas.
Talvez amanhã caia novamente. Não importa. O que importa é que você confie Nele e comece a caminhar agora. Então, pouco a pouco, Seu Amor curará minha alma, e Sua Vida começará a ser minha também…