Feliz aquele cujo pecado foi perdoada, cujo pecado foi absolvido.
Feliz o homem a quem o Senhor não argui de falta, e em cujo coração não há dolo.
Enquanto me conserve calado, mirraram-se-me os ossos, entre contínuos gemidos.
Pois dia e noite, vossa mão pesava sobre mim.
Esgotavam-se-me as forças como nos ardores do verão.
Então, eu vos confessei o meu pecado, e não mais dissimulei a minha culpa.
Disse: “Sim, vou confessar ao Senhor a minha iniqüidade!”.
E vós perdoastes a pena do meu pecado. Assim também todo fiel recorrerá a vós, no momento da necessidade.
Quando transbordarem muitas águas, elas não, chegarão até ele.
Vós sois meu asilo, das angústias me preservareis, e me envolvereis na alegria de minha salvação.
“Vou-te ensinar, dizeis, vou-te mostrar o caminho que deves seguir; Vou-te instruir, fitando em ti os meus olhos: Não queiras ser sem inteligência como o cavalo, como o muar, que só ao freio e à rédea submetem seus ímpetos; De outro modo não se chegam a ti.”
São muitos os sofrimentos do ímpio; Mas quem espera no Senhor, sua misericórdia o envolve.
Ó, justos, alegrai-vos e regozijai-vos no Senhor; Exultai todos vós, retos de coração.
(Salmo 31)