A ideia parecia boa. Começamos a fazê-lo funcionar. Resolvemos as primeiras dificuldades. De repente, atingimos uma parede intransponível. Não podemos continuar.
As paredes que podemos encontrar são tantas, às vezes totalmente inesperadas. Não sobra dinheiro no banco. O amigo que tinha nas mãos a resposta decisiva não responde. Morre o médico em quem depositamos tanta esperança…
Um projeto, um caminho, um esforço, culminaram em um ponto que não nos permite vislumbrar perspectivas de avançar. O coração sussurra que agora é hora de se resignar ao inevitável.
Nesses momentos existe o perigo de ficarmos de braços cruzados. O desânimo invade os corações. Uma estranha sensação de fracasso domina a cena.
No entanto, essa parede não é a última palavra. Nem na sua própria vida, nem na vida dos outros. Para um lado, para o outro, ou talvez para trás, outros caminhos permanecem abertos. É hora de reajustes.
Então descobrimos que um muro é simplesmente um “não” para algo e um “sim” para outra coisa que até agora pode parecer insignificante, mas que contém riquezas surpreendentes.
Já o teremos ouvido mais de uma vez: quando uma porta se fecha, uma janela se abre. Uma janela terrena, com seus novos riscos e promessas. E uma janela eterna: além desta vida há um horizonte maravilhoso onde um bom Pai nos espera.
A vida continua. Nele, o que parentes, amigos, conhecidos me pedem? Acima de tudo, o que Deus está me pedindo, o que ele está me dizendo diante deste muro?
Com uma alma aberta e disponível, devo dar uma resposta. Será bom se eu permitir que o Senhor dirija a minha vida, se eu confiar na sua Palavra, se eu aprender a ler toda a minha história na única chave que dá sentido a tudo: Deus me ama sempre, sua misericórdia é eterna…