PEDIDO DE AJUDA!
Minha filha de 4 anos esta internada desde dia 1 de setembro com herpes zoster ocular o que acabou provocando uma meningite viral (menos perigosa que a bacteriana) quem puder fazer uma doação de qualquer valor agradeço imensamente e como forma de agradecimento envio livros católicos no formato e-book, tenho de dinâmicas, encontros de catequese, reflexão do evangelho e muitos outros.
Meu pix CPF 16800472808 – Anderson Roberto Fuzatto
Me chama no meu celular 19 987634283 para eu enviar o livro. Quem puder ajudar agradeço imensamente!
Como Jesus consegue, em apenas três anos, inaugurar uma revolução inteira no mundo, uma transformação profunda do homem e das pessoas?
Ele usa uma estratégia muito apropriada: dedica-se a formar e preparar testemunhas, instrumentos, seus enviados – isto é, apóstolos.
Nos Evangelhos nos falam da eleição dos doze apóstolos. Ele nos convida a refletir por um momento sobre este grupo tão especial que são os seus apóstolos.
Se olharmos para os Evangelhos, ficamos impressionados com o facto de Jesus, na sua vida pública, quase nunca aparecer sozinho. Em todos os momentos o vemos cercado por seus doze ou alguns deles. Eles são como sua sombra, sua companhia permanente. Também nunca os vemos sozinhos. Jesus pode aparecer sem a multidão, mas não sem aquele grupo de amigos. Eles estão associados aos seus ensinamentos, às suas obras, à sua tarefa. Eles são os seus extensores, os seus continuadores; não apenas amigos casuais, que poderiam se mudar amanhã.
Um segundo aspecto é que se trata de um grupo fixo. Não são poucos os amigos, que estão aqui hoje e outros amanhã, os apóstolos formam uma unidade inquebrantável. São um grupo, uma escola com um número bem definido: doze. Por este nome, “os doze” são quase sempre designados no evangelho. Outras vezes serão chamados de doze discípulos ou apóstolos. A lista do grupo é repetida várias vezes no evangelho e às vezes a ordem da citação é um pouco alterada, mas nunca são introduzidos novos nomes, nem falta nenhum dos doze escolhidos.
E os próprios apóstolos consideram, após a morte de Jesus, esse número importante. Por isso escolherão Matías para suprir a falta de Judas.
Mas o fato mais surpreendente é que estes doze foram escolhidos para algo muito específico. Jesus não se limita a dar-lhes um ensinamento, como faz com a multidão. Não os expõe a uma série de verdades que eles podem ou não aceitar. O que Jesus lhes dá é uma missão. É uma missão que os compromete plenamente. Nele eles arriscam sua condição de escolhidos.
E não é uma missão qualquer. Eles não têm de fazer parte da tarefa de Cristo – eles não são seus ajudantes. Eles têm a mesma missão de Jesus: “Assim como meu Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo 20,21). E não serão simples “cronistas”, não terão apenas que contar o que Cristo fez. Eles devem continuar, torná-lo seu, prolongá-lo. “Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28, 19).
E é uma missão salvífica: uma missão para a qual nenhum homem está qualificado a menos que receba do alto o seu poder especial. Porque é a mesma missão de Cristo. Portanto, Jesus lhes dá o Espírito Santo. Porque só com essa força sobrenatural e sobre-humana poderão tentar alcançá-lo.
Com isso fica claro que se trata de uma missão permanente. Serão as autênticas testemunhas e representantes de Cristo. “Quem vos recebe, a mim me recebe” (Mt 10, 40). Serão mais que simples portadores da sua mensagem: serão autênticos atores na obra de Deus.
E para cumprir esta tarefa sobre-humana, receberão também poderes sobre-humanos: Jesus dá-lhes o poder de perdoar os pecados; Ele lhes dá as chaves do Reino. E ele também lhes dá “autoridade para expulsar espíritos imundos e curar todas as doenças e enfermidades”.
E tudo isto não é uma missão que possa ser realizada por cada um sozinho, mas apenas por todos nós juntos. Por isso devem “ser um” (Jo 17, 20), porque trabalhando juntos será como o mundo acreditará. E a partir dos seus apóstolos, os seus seguidores de todas as nações constituirão um povo novo, mas unido em torno de Cristo. É o “pequeno rebanho” ao qual o seu Pai dará o Reino.
Queridos irmãos, pela extraordinária dedicação e fidelidade dos apóstolos e pela graça e amor de Deus, todos nós fazemos parte daquele rebanho do Senhor, daquela Igreja que Ele fundou.
Peçamos a Jesus que dê a cada um de nós aquele espírito apostólico de primeiro, para que também nós possamos ser instrumentos adequados para a conquista do Reino de Deus. E que a Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos, nos ajude nisso.
Que assim seja!
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém.
Instituto Padre Nicolás Schwizer
dos Padres de Schoenstatt