MINISTÉRIO E MISSÃO DO CATEQUISTA NO CATECUMENATO
A missão catequética é exercida em nome da Igreja, o que significa que o catequista deve seguir as orientações da Igreja. Quem fala em nome da Igreja deve também ser reconhecido por ela. O Diretório Nacional da Catequese diz que “aos catequistas reconhecidamente eficientes como educadores da fé de adultos, jovens, adolescentes e crianças, e dispostos a se dedicarem por um tempo razoável à atividade catequética na comunidade, pode ser conferido oficialmente o ministério da catequese” (DNC, n. 245). O catequista, ao receber o ministério, assume o compromisso que a Igreja lhe confere, tornando-se responsável pela missão de evangelizar, catequizar em nome da Igreja.
O catequista é discípulo de Jesus Cristo, “ser discípulo é dom destinado a crescer” (DA, n. 291). Como discípulo, o catequista é agente direto do ato catequético cristão, é profeta. O catequista tem na boca a PALAVRA DE DEUS, tem a função de acompanhar por um caminho de fé que leve o catequizando até seu verdadeiro Mestre, para desaparecer no momento oportuno e deixar que o encontro se realize no terreno da fé.
A missão do catequista é entendida no seio da comunidade preocupada com a formação e educação da fé dos próprios membros.
A sua missão incansável é fazer discípulos! E discípulos missionários! Discípulos que, tendo encontrado o Mestre, o caminho que os leva ao encontro do Pai, não podem conter em si essa alegria e saem pelo mundo gritando: “Encontrei Jesus!”.
O catequista, tendo feito essa experiência decisiva, sente a urgência de comunicar aos outros membros de sua comunidade essa alegria e indicar o caminho.
O catequista saberá avaliar o resultado de seu labor catequético não a partir do número de catequizandos que encaminhou ao Batismo, nem do número de crianças que conduziu à Primeira Eucaristia, ou do número de crismandos que levou ao recebimento dos dons do Espírito, mas a partir desta constatação: os meus catequizandos se tornaram discípulos de Jesus. A certeza da realização dessa missão está na alegre constatação de que esses discípulos são e serão missionários, isto é, apaixonados por Jesus. É a missão da Igreja: fazer discípulos. E é nisso que a Igreja encontra sua razão de ser: “Vão e façam discípulos de todas as nações” (Mt 28,19)! Tudo o mais deve ser considerado a partir dessa prioridade.
DIOCESE DE COLATINA