

Na liturgia diária fazemos um encontro pessoal com Deus nos colocando a disposição para ouvir seus ensinamentos.
Para bem nos preparar invoquemos a presença do Espírito Santo:
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.
Oremos
Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
ORAÇÃO DO DIA
Espírito de humildade, liberta-me da soberba, porque ela me afasta do Pai. E faze-me reconhecer, com humildade, minhas próprias limitações.
PRIMEIRA LEITURA: Os 6,1-6
Leitura da Profecia de Oséias – 1“Vinde, voltemos para o Senhor, ele nos feriu e há de tratar-nos, ele nos machucou e há de curar-nos. 2Em dois dias, nos dará vida, e, ao terceiro dia, há de restaurar-nos, e viveremos em sua presença. 3É preciso saber segui-lo para reconhecer o Senhor. Certa como a aurora é a sua vinda, ele virá até nós como as primeiras chuvas, como as chuvas tardias que regam o solo”.
4Como vou tratar-te, Efraim? Como vou tratar-te, Judá? O vosso amor é como nuvem pela manhã, como orvalho que cedo se desfaz. 5Eu
– Graças a Deus.
— Eu quis misericórdia e não o sacrifício!
— Eu quis misericórdia e não o sacrifício!
— Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa!
— Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!
— Sede benigno com Sião, por vossa graça, reconstruí Jerusalém e os seus muros! E aceitareis o verdadeiro sacrifício, os holocaustos e oblações em vosso altar!
EVANGELHO: Lc 18,9-14
– O Senhor esteja convosco.
– Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Lucas.
– Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: 10“Dois
13O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’ 14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”
– Palavra da Salvação
– Glória a vós Senhor.
Comentário do Evangelho
SOBERBA E HUMILDADE
Jesus não suportava a soberba de quem se gabava de ser justo, olhando os outros com desdém. Este comportamento o irritava por revelar uma falsa imagem de Deus, completamente contrária àquela ensinada por ele. O deus dos soberbos e orgulhosos é preconceituoso, deixa-se impressionar por exterioridades, é injusto para com os fracos, é facilmente enganável. A um deus assim, dirige-se o fariseu da parábola contada por Jesus. Assumindo uma postura de evidente arrogância, dirige-se a seu deus, prestando-lhe contas de suas práticas religiosas, como que a exigir uma recompensa generosa.
O Deus anunciado por Jesus é, radicalmente, diferente: é o Pai atento a seus filhos, de modo especial, aos fracos e pequeninos. Valoriza qualquer esforço humano de superar o pecado, para colocar-se, com humildade, no caminho da conversão. Vê o mais íntimo do ser humano, onde percebe seus sentimentos e intenções. Portanto, não é um Deus a quem se possa enganar.
Diante da atitude dos soberbos, Jesus não tinha dúvidas quanto ao fim que os esperava. Eles serão humilhados ao se encontrarem na presença do Pai. Recomenda-lhes, então, a humildade, porque só ela é capaz de sensibilizar a Deus, para a pessoa obter dele a justificação. Portanto, quem se vanglória de ser justo, está preparando sua própria condenação.
Pe.
LEITURA ORANTE
Oração Inicial
A liturgia da Palavra nos apresenta hoje a parábola dos dois homens em oração, um fariseu e um publicano. É considerada uma das parábolas centrais do Novo Testamento, uma vez que descreve a relação do ser humano com Deus e de Deus com o ser humano. Na oração, devemos deixar a Deus toda a iniciativa. Permitir que ele nos conduza por seus caminhos.
Predispondo a nossa mente, vontade e coração para a oração, peçamos: “Senhor Jesus, dá-me um coração simples para compreender a riqueza de ensinamentos escondida em tua Palavra. Envia teu Espírito Santo para que eu não tenha medo de escutá-la e vivê-la conforme a tua vontade. Que a Palavra transforme o meu coração através da fé e da confiança que eu deposito em ti. Amém.”
Leitura (Verdade)
É o momento de compreender o Evangelho. O que ele diz? Leia com calma e silenciosamente o texto. Depois, leia-o novamente em voz alta e pausadamente, procurando repetir as palavras que chamaram sua atenção. Quais personagens aparecem no texto? Onde eles se encontram?
Nossa primeira atenção, quando lemos esse texto, se volta aos destinatários da parábola: “Alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros”.
Em seguida, temos a descrição do comportamento dos dois homens que oram. O fariseu descreve tudo o que faz, tem consciência de suas ações diante de Deus, mas não sente necessidade de pedir perdão, pois não se vê como pecador. O publicano, por sua vez, pertencente a uma classe tida como pecadora, reconhece sua condição de pecador, confessa sua miséria e confia na misericórdia de Deus, expressando na oração: “Meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador!” O pedido de perdão é a condição para a oração com humildade.
Por fim, o maior pecador voltou para casa justificado, perdoado, enquanto o outro, não.
Meditação (Caminho)
O que o texto me diz? Que aspectos do mistério de Deus esta passagem proporciona conhecer? Qual palavra encontrou mais sintonia com a realidade que estou vivendo?
Toda oração começa com uma atitude muito simples do orante: apresentar sua vida na presença de Deus. Na oração, devemos ser nós mesmos, sem esconder nada. Não precisamos temer a Deus pelo que somos. Ele nos conhece, sabe tudo o que vivemos e necessitamos. Frei Patrício Sciadini, em seu “Catecismo da oração”, nos diz: “A oração não pode se limitar a determinados momentos, horas, períodos. O nosso ser orante é mais do que um ato, uma atitude. A oração é o respiro, é a vida. Nada mais fácil do que respirar e viver. […] Rezar hoje quer dizer transformar o nosso dia com sua monotonia num momento sacramental. É saber dar ao momento presente o valor do eterno”.
Oração (Vida)
Devemos e podemos orar a partir de qualquer situação de nossa vida. Basta que a ofereçamos a Deus. Deus não espera apenas o melhor de nós, mas nos espera com tudo. Faça sua oração e apresente tudo o que você vive ao Senhor. Enquanto ouve a canção abaixo, faça a sua prece; depois, conclua-a com a oração do Pai-Nosso.
Contemplação (Vida e Missão)
Como viver concretamente, durante o dia, os apelos que o Senhor me revelou?
Bênção
– Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
– Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
– Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
– Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
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RESPONSAVEL: Anderson Roberto Fuzatto
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Deus te abençoe !