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Irmãos e Irmãs,
Vamos caminhando para o término do ano litúrgico. Sempre se abre mais a perspectiva final. Deus nos aguarda para o banquete escatológico, com o qual já sonhava o profeta Isaías sete séculos antes de Cristo. Exultemos com um festim para todos os povos. Para um povo que conheceu a fome, como o povo eleito, bem como para a maioria do povo de Deus nos dias de hoje, comida e bebida com fartura é uma imagem capaz de evocar o bem-estar pleno e total, embora sempre fique uma imagem… a nossa imaginação não consegue conceber o que Deus prepara para seus amigos, seus filhos. Por isso a leitura exclama: “O Senhor todo-poderoso preparará na montanha santa, para todos os povos, um banquete de vinhos escolhidos e alimentos suculentos”(cf. Is 25,6).
Na primeira leitura (Is 25,6-10a) o profeta Isaías anuncia que Deus, num futuro sem data marcada, vai oferecer “um banquete”; e, para esse “banquete”, Deus vai convidar “todos os povos”.
Trata-se, portanto, de uma iniciativa de Deus no sentido de estabelecer laços “de família” com a humanidade inteira. O cenário do “banquete” é “este monte” (vers. 6) – evidentemente, o monte do Templo, em Jerusalém, a “casa de Deus”, o lugar
Aceitar o convite de Deus para o “banquete” significará, portanto, participar no culto a Deus, ser acolhido na casa de Deus, entrar no “espaço íntimo” e familiar de Deus e sentar-se com Ele à mesa. Nesse “banquete” serão servidos “manjares suculentos”, “comida de boa gordura”, “vinhos deliciosos” e “puríssimos” (vers. 6). As expressões sublinham a abundância de vida – e de vida com qualidade – com que Deus vai cumular os seus convidados.
Para os que aceitarem o convite para o “banquete”, iniciar-se-á uma nova era, de comunhão íntima com Deus e de vida sem fim. O profeta sugere a comunhão total entre Deus e os homens que então se iniciará, com a indicação de que será removido “o véu que cobria todos os povos, o pano que envolvia todas as nações” (vers. 7) e que impedia o contato total com o mundo de Deus. Por outro lado, o profeta sugere o início da nova era de paz e de
O “banquete” termina com um cântico de ação de graças que evoca, provavelmente, uma fórmula usada na aclamação de um novo rei (vers. 9). Significa que, com o “banquete” que o Messias vai oferecer, se iniciará o reinado de Deus sobre toda a terra. O profeta está, sem dúvida, a descrever os tempos messiânicos. Na perspectiva do profeta, serão tempos de comunhão total de Deus com o homem e do homem com Deus. Dessa intimidade entre Deus e o homem resultará, para o homem, a felicidade total, a vida verdadeira e plena. A partir daqui a ideia de um “banquete messiânico” tornou-se corrente no judaísmo.
A imagem do “banquete” para o qual Deus convida “todos os povos” aponta para essa realidade de comunhão, de festa, de amor, de felicidade que
Não somos “filhos de um deus menor”, pobre humanidade abandonada à sua sorte, perdida num universo hostil e condenada ao nada; somos pessoas a quem Deus ama, a quem Ele convida para integrar a sua família e a quem Ele oferece a vida plena e definitiva. A consciência desta realidade deve iluminar a nossa existência e encher de serenidade, de esperança e de confiança a nossa caminhada nesta terra. A nossa finitude, as nossas limitações, os nossos medos e misérias não são a última palavra da nossa existência; mas caminhamos todos ao encontro da festa definitiva que Deus prepara para todos os que aceitam o seu dom.
Ao homem basta-lhe aceitar o convite de Deus para ter acesso a essa festa de vida eterna. Aceitar o convite de Deus significa renunciar ao egoísmo, ao orgulho e à autossuficiência e conduzir a existência de acordo com os valores de Deus; aceitar o convite de Deus implica dar prioridade ao amor, testemunhar os valores do Reino e construir, já aqui, uma nova terra de justiça, de solidariedade, de partilha, de amor.
Meus irmãos em Cristo Senhor,
O Evangelho de hoje(cf. Mt 22,1-14) nos leva a refletir sobre o banquete do Senhor. Felizes os convidados para o banquete do Senhor. Jesus retoma na parábola deste domingo à figura do banquete nupcial. A figura é conhecida também nos escritos laicos. Comer à mesa do rei expressava o auge da felicidade. Os profetas fizeram o povo sonhar com o dia em que todos se assentariam à mesa do rei.
Jesus compara o Reino de Deus a um banquete nupcial do filho do rei. As núpcias são outro símbolo. Todo o Antigo Testamento fala da Aliança de Deus com a humanidade. Em Cristo essa aliança se torna tão forte e íntima, que é comparada ao matrimônio.
A parábola do Evangelho de hoje faz referência aos finais dos tempos, à escatologia. O povo de Deus são os graus escolhidos no celeiro se viverem em conformidade com a vontade do Senhor. Se não viverem conforme esta salvadora vontade estarão fadados ao fogo do inferno.
Jesus faz uma referência escatológica para afirmar que também está se exaurindo o seu tempo entre nós porque “Deus o exaltou e lhe deu um nome que está acima de todo nome” (Cf. Fl 2,9). Jesus é para os homens de todos os tempos e de todas as épocas o modelo perfeito de participante do Reino e dele se tornou cabeça e plenitude.
Todos nós somos convidados ao banquete, ou seja, ao próprio Reino de Deus. O velho sonho do homem se assentar à mesa de Deus é a prefiguração da participação do Reino das Bem-Aventuranças. Ouvir a voz e cumprir os mandamentos de Deus é aceitar o convite para o banquete, é fazer tudo para merecer assentar-se à mesa do rei. A parábola nos ensina que a comunhão da criatura humana com Deus é possível, desde que tenhamos fé e corramos a este encontro, com Deus que nos quer à sua mesa. É Deus que quer a comunhão conosco.
Meus irmãos,
Todos nós somos convidados a amar a Deus sobre todas as coisas. Deus nos dá o livre arbítrio de se assentar ou não assentar na mesa com Ele. Deus respeita a liberdade de suas criaturas em escolher entre a graça e o pecado. Entretanto esta liberdade não dá ao homem o direito de querer ocupar o lugar de Deus. Nós não devemos ser iguais aos primeiros convidados que se fecharam em si mesmo, com autossuficiência.
Depois Deus convidou outras pessoas: aqueles que não tiveram tempo e foram trabalhar no campo, atrás dos negócios e interesses pessoais, se esquecendo da salvação. Todos nós temos que trabalhar, levar alimento e bem-estar para a nossa família, mas quando o trabalho é combinado com a vida de oração e de engajamento pastoral e evangelizador, as coisas na vida dos homens melhoram, porque contam com a proteção de Deus, produzindo frutos mil por um.
O ter e o poder cega, cassando do homem uma das maiores virtudes da vida cristã: o amor sem limites, que provém somente da vivência da vontade do Senhor Deus: “Tudo é vosso, mas vós sois de Cristo e Cristo é de Deus”.
Irmãos e Irmãs,
A veste nupcial é a vivência dos valores evangélicos. Hoje é um dia de valorizarmos os mártires da Santa Igreja de Jesus Cristo. Num contexto de mundo globalizado e cada vez mais secularizado a esperança da Igreja são os homens e as mulheres que, de porta em porta, batem anunciando o Evangelho, a vivência pastoral, a rede de comunidades, o anúncio da pastoral de conjunto e da pastoral social, nunca se esquecendo, se muitos batem às portas pedindo votos, todos nós temos compromisso de pedir voto para o único candidato que nos proporciona a salvação: JESUS CRISTO.
Os primeiros e os segundos convidados se autoexcluíram do banquete. Os terceiros convidados entraram. Quem entrou foram os pobres, os pecadores, os marginalizados socialmente. A parábola nos ensina de que há uma sequência temporal. Mas o convite é feito para todos os homens, para todos os homens e mulheres de boa vontade, ricos e pobres precisam da veste nupcial. O batismo nos incorpora à Igreja, mas é necessário vivenciar esse batismo com uma inserção pastoral e evangelizadora: “Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas quem fizer a vontade de meu Pai”.
Caros irmãos,
Os convidados que aceitaram o convite representam todos aqueles que, apesar dos seus limites e do seu pecado, têm o coração disponível para Deus e para os desafios que Ele faz. Percebem os limites da sua miséria e finitude e estão permanentemente à espera que Deus lhes ofereça a salvação. São humildes, pobres, simples, confiam em Deus e na salvação que Ele quer oferecer a cada homem e a cada mulher e estão dispostos a acolher os desafios de Deus.
A parábola do homem que não vestiu o traje apropriado convida-nos a considerar que a salvação não é uma conquista, feita de uma vez por todas, mas um sim a Deus sempre renovado, e que implica um compromisso real, sério e exigente com os valores de Deus. Implica uma opção coerente, contínua, diária com a opção que eu fiz no Batismo… Não é um compromisso de “meias tintas”, de tentativas falhadas, de “tanto se me dá como se me deu”; mas é um compromisso sério e coerente com essa vida nova que Jesus me apresentou.
Irmãos e Irmãs,
A segunda leitura(cf. Fl 4,12-14.19-20) contém as frases mais características do agradecimento final da Carta aos Filipenses. Agradecimento a esta Igreja, porque cuidaram tão bem de Paulo embora ele tivesse suportado também a carência, se fosse o caso. Ele não exigiu nada, mas foi muito bom eles terem feito tudo isso por ele, como gratuidade da bondade fraterna. É um agradecimento a Deus por causa destes fiéis tão dedicados e delicados. É um exemplo para se levar para casa, no fim desta missa, porque a grande lição da liturgia do banquete e o traje é alimentando-se com Cristo todos participaremos da vida de Deus no já-ainda não da escatologia que começa aqui e agora com a Igreja peregrina rumo à Igreja Triunfante no Céu.
São Paulo está manifestamente satisfeito pela ajuda recebida da comunidade cristã de Filipos. A alegria do Apóstolo Paulo resulta, não tanto da resolução das suas próprias necessidades materiais, mas, sobretudo, do significado do gesto dos filipenses. O donativo enviado é sinal, não só da amizade que os cristãos da comunidade votam a Paulo, mas também da solidariedade dos filipenses com o anúncio do Evangelho de Jesus: dessa forma, os filipenses manifestaram o seu apoio ao ministério apostólico de Paulo e ao trabalho que o apóstolo desenvolve no sentido de fazer chegar a proposta libertadora de Jesus a todos os homens. E isso, evidentemente, alegra o coração de Paulo.
Por si, Paulo está acostumado às privações e à frugalidade. A sua vida e a sua missão não dependem de comodidades materiais: ele sabe “viver na pobreza” e sabe “viver na abundância”. Essa “liberdade interior” face aos bens brota de Cristo: é Cristo quem dá forças ao apóstolo para superar as privações, quem o anima nos momentos de dificuldades, quem lhe dá a coragem para enfrentar as necessidades que a vida apostólica impõe.
De resto, Paulo está certo de que a solidariedade e a solicitude que os membros da comunidade manifestaram beneficiará, em primeiro lugar, os próprios filipenses, pois Deus não deixará de lhes “pagar” generosamente o seu gesto.
Os católicos devem ter um coração aberto à partilha e ao dom. Ser cristão implica a renúncia a uma vida de egoísmo e de fechamento em si próprio. Ser discípulo de Jesus implica abrir o coração às necessidades dos irmãos carentes, marginalizados, espoliados e desfavorecidos e uma partilha efetiva da vida e dos bens. Numa época em que os valores dominantes convidam continuamente ao egoísmo, à autossuficiência, à preocupação exclusiva com os próprios interesses, o gesto dos filipenses constitui uma poderosa interpelação.
Vamos imitar a atitude do Apóstolo Paulo. Por isso somos interpelados pelo sentido de despojamento de Paulo, que como Jesus deve saber “viver na pobreza” e deve saber “viver na abundância”; mas nunca pode colocar as comodidades materiais como prioridade ou como condição essencial para se empenhar na missão. O apóstolo de Jesus tem como prioridade o anúncio do Evangelho, em quaisquer circunstâncias e para além de todos os condicionalismos. Um “apóstolo” que se preocupa, antes de mais, com a sua comodidade ou com o seu bem-estar torna-se escravo das coisas materiais, passa a ser um “funcionário do Reino” com horário limitado e com trabalho limitado e rapidamente perde o sentido da sua entrega e do seu empenhamento.
A solicitude dos filipenses por Paulo é sinal da vontade que eles têm de colaborar na expansão do Reino. Todas as comunidades cristãs deviam sentir este apelo a participar – de forma mais direta ou menos direta – no testemunho de Evangelho de Jesus. Levar o Evangelho ao mundo não é uma missão que apenas diga respeito a um grupo “especial” dentro da Igreja; mas é uma missão que Jesus confiou a todos os discípulos, sem excepção. Todos os cristãos deviam sentir o imperativo de colaborar, na medida das suas possibilidades, no anúncio do Evangelho.
A solicitude dos filipenses por Paulo interpela também as comunidades cristãs acerca da forma como acolhem e tratam aqueles que se entregam a tempo inteiro à causa do Evangelho. A opção que eles fizeram de se entregarem totalmente ao serviço do Reino não os torna menos humanos; eles continuam a ser homens ou mulheres sensíveis às manifestações de afeto, de apreço, de amizade, de solicitude. A comunidade tem o dever de manifestar, em gestos concretos, a sua gratidão pelo trabalho desses irmãos e pelos dons que deles recebe.
Deixemos para o fim, o mais importante, porque São Paulo refere, finalmente, à retribuição que Deus não deixará de dar a todos aqueles que mostram solicitude e amor com os apóstolos e que se empenham no anúncio do Evangelho. No entanto, Paulo está longe de sugerir uma lógica interesseira no nosso relacionamento com Deus… O cristão não age de determinada forma para daí tirar benefícios, mas porque o seu compromisso com Jesus lhe impõe determinado comportamento.
Sejamos generosos e vamos seguir de Paulo e colaborarmos com a evangelização, partilhando o que temos e recebemos em favor da nova evangelização. O que recebemos de graça de graça generosa devemos dar, amém!
Padre Wagner Augusto Portugal.