Certa vez, uma professora percebeu que, na classe, vários alunos estavam com mágoas uns dos outros. Então resolveu fazer um exercício. Pediu que na próxima aula os alunos trouxessem batatas; e trouxessem também, cada um, uma sacola vazia.
No dia seguinte, ela pediu que os alunos colocassem as batatas numa vasilha grande, que ela mesma colocou sobre a mesa.Em seguida, pediu que todos fizessem uma lista das pessoas das quais sentiam mágoa.
Feitas as listinhas, a professora pediu que cada um fosse até a mesa e pegassem tantas batatas quantas pessoas havia na listinha.Voltando à sua carteira, cada um devia escrever os nomes das pessoas nas batatas e colocá-las na sacola.
Terminado o trabalho, a professora deu a aula, mas todos deviam manter sobre a sua carteira a sacola de batatas.Na hora do recreio, ela pediu que todos levassem consigo a sacola e a mantivessem sempre consigo.Os alunos passaram a manhã toda carregando aquela sacola.
No fim do período, a professora fez uma avaliação com os alunos. Claro que eles acharam aquilo muito incômodo.“Assim é a mágoa”, disse ela. “Carregar mágoas é tão ruim quanto carregar batatas. E lembrem-se que em menos de uma semana as batatas começam a apodrecer e cheirar mal. Perdoar e deixar a mágoa ir embora é a única forma de ter calma, alegria e paz.”
Por isso que Jesus colocou o perdão como a primeira missão nossa, impulsionados pelo Espírito Santo.
Após a ascensão, os discípulos perseveravam unidos na oração em comum, junto com algumas mulheres, entre elas Maria, mãe de Jesus” (At 1,14).Que Maria Santíssima nos ajude a sermos sempre dóceis ao Espírito Santo e unidos entre nós.