Havia, certa vez, um rapazinho que era coroinha. Ele começou a trabalhar em uma loja de tecidos, junto com uma funcionária e o patrão. Os dois pertenciam a uma seita evangélica.
Como a loja tinha pouco movimento, o dono e a moça começaram a argumentar com ele contra a Igreja Católica. Diziam que os católicos adoram imagens e mostravam, na Bíblia deles, que isto é proibido. Diziam também que os católicos adoram Nossa Senhora, que também não pode, pois só Deus deve ser adorado. E outras coisas mais.
O rapazinho ficou confuso, porque não sabia responder àquelas acusações.
Aconteceu que um missionário de fora veio à paróquia fazer uma palestra sobre fé, com oportunidade de a plateia fazer perguntas.
O mocinho foi e levou a Bíblia do patrão, com aquelas passagens marcadas, para perguntar ao missionário.
Ele era o único homem presente na palestra. O resto eram senhoras.
O palestrante logo viu a Bíblia na mão do rapaz e percebeu que era protestante.
Quando chegou a hora das perguntas, o mocinho levantou a mão e começou perguntando sobre adorar imagens.
O padre, que não o conhecia, pensou tratar-se de um evangélico que veio para perturbar. Em vez de responder, ficou sério e disse: “Aqui não é lugar para protestantes!” E virou o rosto para outra pessoa que havia levantado a mão.
Todas as senhoras conheciam o coroinha, mas nenhuma o defendeu, explicando que ele não era protestante!
Foi a maior humilhação que aquele rapazinho teve na vida. A partir dali, nunca mais duvidou da fé católica.
O encontro com Deus, a conversão, joga-nos no chão, quebrando assim o nosso orgulho. Isso aconteceu com S. Paulo, com Santo Inácio de Loyola e tantos outros e outras.