(Pr 17, 6b) Felizes os filhos, cujos pais são virtuosos, pois aprendem, naturalmente, a serem bons”
Olhando para a sociedade atual, quanta tristeza: famílias separadas, monoparentais e até irresponsáveis. Aquele que deveria ser a sustentação da vida, torna-se seu problema. Crescem as prisões e as ruas tornam-se o lar de crianças ou jovens. As drogas são o próximo passo. É lamentável.
Não sou, porém, pessimista. Nem tudo está perdido. Há pais bons, trabalhadores, exemplares, alguns até verdadeiros mártires do dever. Felizes estes. Possam as escolas e universidades, não apenas, formar excelentes profissionais, mas também grandes personalidades: verdadeiros heróis.
Sim, a paternidade não é, apenas, o resultado de relação biológico afetiva, mas autêntica vocação, graça, benção para o lar. Jesus soube renunciar a grandes coisas, mas não quis deixar de nascer num lar bem constituído, abençoado e virtuoso. Foi, sempre, muito grato e amoroso com Seu Pai Divino, não o chamando de “AB”, mas de “ABBÁ” (paizinho). A Ele ouvia, agradecia e lhe falava de modo muito filial e próprio.
Parabéns a todos os pais. Desejo-lhes longa vida, saúde e felicidades. Não por último, todas as bênçãos celestes, para vivência da vocação paternal.
+Dom Carmo João Rhoden, SCJ
Bispo Emérito de Taubaté, SP