Um missionário prestava serviços em uma aldeia da África. Um dia, passando pelo centro da cidade, próximo ao mercado, deparou-se com uma feira que vendia jovens como escravos.
Naquele momento, o vendedor oferecia um rapaz de cerca de 18 anos, e apregoava as qualidades do futuro escravo: Bons dentes, muito forte, de saúde perfeita…
O missionário, impressionado com a situação, resolveu comprar aquele moço, para libertá-lo.
Feita a compra, foi com o jovem até a sua casa e lhe ofereceu alimentação. Depois disse que ele podia ir para onde quisesse, porque agora era livre. Mas o moço respondeu: “Eu não quero e não posso ficar livre, pois assim vão me pegar e vender novamente. Por favor, quero ser seu escravo. Servindo o senhor, eu me considero livre”.
Assim somos nós: Livres quando somos escravos de Deus, numa obediência responsável, criativa e amorosa e filial.
O pecado nos escraviza e só seremos livres se mantivermos presos ao amor que Deus tem por nós.
“Eis aqui a escrava do Senhor. Faça-se em mim conforme a tua palavra” (Lc 1,38).