“A comunhão conjugal constitui o fundamento sobre o qual se continua a edificar a mais ampla comunhão da família: dos pais e dos filhos, dos irmãos e das irmãs entre si, dos parentes e de outros familiares”.
O fundamento que rege o compasso do crescimento espiritual, moral e ético da Família está na COMUNHÃO SEM MEDIDAS, Entre todos os seus membros – pai, mãe, filhos. Comunhão que vai se aprofundando dia a dia através dos dons concedidos pelo Espírito Santo a cada um dos membros, não para benefício próprio, mas à disposição e serviço da Comunidade Familiar.
Esta comunhão familiar ampla e definitiva, abre perspectivas para um princípio que todas as Famílias devem esforçar-se para atingir. Vejamos como nos explica a Carta Encíclica: “O Espírito Santo, que se infunde na celebração dos sacramentos, é a raiz viva e o alimento inexaurível da comunhão sobrenatural que estreita e vincula os crentes com Cristo, na unidade da Igreja de Deus. Uma revelação e atuação específica da comunhão eclesial é constituída pela família cristã que também, por isto, se pode e deve chamar «Igreja doméstica»”.
Assim como o Espírito Santo assiste à instituição fundada por Jesus Cristo – a Igreja – Ele torna-se também o elo de Ligação entre a Igreja e aIgreja doméstica – primeira Igreja catequética e primeira Escola de Amor.
Nesta Escola, o intercâmbio educacional entre pais e filhos favorece a doação recíproca de amor e vida, estabelecida na compreensão, na obediência, no respeito, no perdão, e acima de tudo no Amor a Deus e ao Próximo. É aqui que cabe muito bem as palavras do salmista: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem”.
O aperfeiçoamento e crescimento desta Comunhão Familiar, germina e permanece quando adubada pelo sacrifício e a renúncia. Não se atinge gratuitamente o que se busca. A luta é diária e constante. E esta constância é mantida pela frequência aos Sacramentos e à Oração. Daí nos vem a força da qual necessitamos para não fraquejarmos e nos desestimularmos nesta caminhada de santidade familiar.
Que esta comunhão nos leve a construir um lar onde se cumpra por meio da reconciliação mútua, as palavras de Jesus: “Que todos sejam um”.
Fonte: Familiaris Consortio
Paz e Luz
Antonio Luiz Macêdo
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