Texto inspirador: “Sede vigilantes, pois, não sabeis quando ele virá”.
Início do ano litúrgico: advento histórico. Os profetas prepararam o povo de Deus para a vinda do Messias, como libertador, Salvador; mas, nós cristãos, conhecemos, quatro vindas de Jesus: a primeira a de outrora (a histórica). A final: a Parusia. Contudo existem mais duas formas. A terceira vinda: constante e perpétua de Cristo (núcleo central) de nossa esperança, pela Palavra, Eucaristia e sua graça transformadora. E a quarta o advento, como atitude básica, do cristão, ou seja, a busca da salvação pessoal e comunitária dos homens.
Por isso, devemos ser vigilantes no combate à imoralidade, ao relaxamento e ao desânimo. Cabe-nos, portanto, colaborar com a graça salvífica de Cristo, pois somos homens e mulheres de fé, esperança e caridade.
Em nossa consciência devemos ter presente:
A vigilância como atitude constante, pois não sabemos a hora.
A conversão como consequência. Não somente evitar o mal, mas combater o bom combate da fé (o da santificação).
Todos, sem exceção. Sem medo, mas com muito amor e perseverança, pois, Jesus é sempre o mesmo: amoroso e misericordioso. Não quer que ninguém se perca. Por isso viveu, morreu e ressuscitou vitorioso. Ele nos espera e nos acompanha, pelos caminhos da vida. Pelos seus dons.
Desejo, pois, um proveitoso tempo de advento para todos.
+ DOM CARMO JOÃO RHODEN, SCJ.
Bispo Emérito de Taubaté-SP